Resumo
Este ensaio discute alguns aspectos da dialética que se desenvolve entre memória e esquecimento nas sociedades contemporâneas. Descreve como esta complexa relação se apresenta em distintos espaços institucionais e culturais, tais como museus, arquivos públicos e políticas da memória, justamente numa época que se coloca sob o signo da inovação. Ao menos três questões emergem de uma fenomenologia da consciência histórica atual: nossas sociedades de fato sofrem de um excesso de história? Há limites para os usos do passado? A fim de explicar adequadamente nossa situação civilizacional deveríamos adotar um conceito mais amplo de história?
Palavras-chave:
aceleração civilizacional; consciência histórica; explicação histórica.