RESUMO
Este artigo analisa as perspectivas abertas pela história digital para a renovação da produção historiográfica a partir da experiência do Centro de Documentação e Imagem (Cedim) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Destaca a contribuição da disponibilização de acervos digitais para a autoestima coletiva dos moradores da Baixada Fluminense, superando os estigmas tradicionalmente associados à região, como no caso da documentação da Cúria Metropolitana de Nova Iguaçu, de grande relevância para o estudo dos movimentos sociais locais. Por fim, analisa o Cedim como locus de cooperação entre historiadores e cientistas da computação, que originou o Mestrado em Humanidades Digitais da UFRRJ.
PALAVRAS-CHAVE:
História digital; Centro de Documentação; Baixada Fluminense; Diocese de Nova Iguaçu; Movimentos sociais