Resumo
Com recortes históricos recentes, o artigo aborda as relações entre as práticas discursivas da ativista Gabriela Leite e o processo de construção das prostitutas como sujeitos políticos. Ao privilegiar perspectivas da sociologia do indivíduo, analisa a trajetória pública de Gabriela em diferentes círculos sociais (religiosos, organizações governamentais e não governamentais, entre outros) e identifica as conexões entre essa trajetória, o movimento social de prostitutas e a penetração de novas ideias e valores no campo dos direitos sexuais, destacadamente nas políticas de prevenção ao HIV/Aids. A pesquisa reuniu informações qualitativas coletadas em diferentes fontes entre os anos de 1980-1990 e, posteriormente, 2010-2013.
Palavras-chave:
Prostituição; Gênero e sexualidade; Sociologia do indivíduo; Movimento social; HIV/Aids