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O CÓDIGO ELEITORAL DE 1932 E AS ELEIÇÕES DA ERA VARGAS: UM PASSO NA DIREÇÃO DA DEMOCRACIA?* * Agradecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) o financiamento parcial desta pesquisa (Processo n. 2017/19828-0 e Processo n. 18/23060-2).

The 1932 Electoral Code and the Vargas Era’s elections: a step toward democracy?

El Código Electoral de 1932 y las elecciones de la Era Vargas: ¿un paso hacia la democracia?

Resumo

Como interpretar o Código Eleitoral de 1932? Ele introduziu medidas consideradas fundamentais para ampliar a participação política e viabilizar a eleição das oposições, adotando voto secreto, representação proporcional, voto feminino, voto obrigatório e Justiça Eleitoral. A literatura costuma apontar o Código como um progresso das instituições brasileiras rumo à democracia. Esse artigo propõe uma interpretação alternativa. Analisando o contexto da concepção dessas regras e o impacto delas nas eleições de 1933 e 1934, argumentamos que o Código Eleitoral de 1932 atendeu aos interesses do governo autoritário que buscava legitimar a Revolução de 1930 nas urnas.

Palavras-chave:
Código Eleitoral de 1932; Era Vargas; eleições; autoritarismo eleitoral; competição política

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