O processo de globalização, embora conduzido pela economia, deve ser apreendido, também, em suas dimensões políticas, histórico-culturais e espaciais-ecológicas. Contrariamente à visão idealizada de uma progressão linear de mercados regionais integrados para uma sociedade una e global, a realidade apresenta uma fragmentação do espaço político com novas barreiras e mercados protegidos. Dentre este cenário de tendências contraditórias, o trabalho procura analisar o papel dos principais atores - a ascensão de poderosas organizações que operam em escala transnacional e o Estado-nação cujo poder e influência estão definhando.