ESTUDO do movimento dos migrantes, despojados de sua terra, de sua cultura e das formas de convivência com as quais se afeiçoaram, para irem se colocar em cidades do Estado de São Paulo, entre as quais Marília. Parte destes andantes depositaram suas esperanças e seus pedidos na Umbanda, nem sempre se convertendo, embora ali tivessem encontrado soluções ou encaminhamentos para seus problemas de trabalho, saúde, moradia e segurança. Outros se apegaram ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que prestava serviços e oferecia possibilidades de acomodação e relativo ajustamento. Houve também quem se aproximasse de ramificações mais abertas da Igreja Protestante, capazes de confortar, converter e oferecer redes de auxílio-mútuo. Depoimentos colhidos pelo autor mostram a dor, a luta e o arrimo que os errantes encontraram nesta andança.