Procura-se aqui analisar a noção de "paz perpétua" e de "exportação da revolução" à luz das experiências da Revolução Francesa e da Revolução de Outubro, considerando o debate precedente e sucessivo a essas experiências revolucionárias, acentuando a novidade representada pela Revolução Francesa e, enfim, criticando as análises segundo as quais a tradição política que vai da Revolução Francesa à Revolução de Outubro forjou, com o universalismo, o instrumento ideológico para justificar um intervencionismo universal.
Revolução Francesa; Revolução de Outubro; Paz perpétua; Colonialismo