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Dinâmica da fronteira agrícola do Mato Grosso e implicações para a saúde1 1 Trabalho parcialmente financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio de bolsas de estudo - Processo: PDSE/Capes n.0385/13-1.

Resumo

As transformações mais profundas nos ecossistemas amazônicos foram produzidas pela expansão da fronteira agrícola. No norte de Mato Grosso, esse fenômeno contribuiu com a derrubada e queima de mais de 50% da floresta nativa. Os ecossistemas aquáticos foram contaminados com agrotóxicos e mercúrio. Objetivamos compreender como se comportou a saúde da população local em função dessas alterações ambientais. Trata-se de um estudo de caso, fundamentado pelos pilares da ecossaúde: transdisciplinaridade, participação social e equidade de gênero. Os resultados sugerem que, na fronteira agrícola amazônica de Mato Grosso, a degradação e a contaminação dos ecossistemas estão relacionadas à emergência de novas doenças. A crescente abertura da fronteira ao mercado global consolida a geração de riscos industriais, contribuindo com o aumento da incidência de doenças cronico degenerativas.

Palavras-chave:
Saúde ambiental; Fronteira agrícola; Amazônia; Risco ambiental

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