Resumo
O artigo tem como objetivo analisar uma prática artística que, na contemporaneidade, vem ganhando ampla dimensão e recorrência: o deslocamento. As implicações do percurso, sua dimensão plástica e urbanística são motes cruciais a esta análise com base na análise de produções artísticas posteriores à década de 1960. A aproximação apresenta especificidades que tem paulatinamente buscado qualificar o deslocamento urbano nas suas mais diferentes acepções. Nela emergem as principais considerações teóricas sobre as especificidades da caminhada como ato com implicações estéticas e também urbanísticas tendo como base a deriva situacionista e a estética radicante de Nicolas Bourriaud.
Palavras-chave:
Arte contemporânea; Forma (estética); Caminhada; Deslocamento; Deriva; Nicolas Bourriad; Forma-trajeto; Urbanismo