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DIFERENTES RITMOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA: uma análise dos setores metalúrgico e de telecomunicações

DIFFERENT RHYTHMS IN THE BRAZILIAN INTERNATIONALIZATION OF TRADE UNIONS: an analysis of metallurgical and telecommunication industries

LES DIFFERENTS RYTHMES DE L’INTERNATIONALISATION BRESILIENNE: une analyse des secteurs de la métallurgie et des télécommunications

Nas duas últimas décadas do século XX, tanto no Brasil como no exterior, nos setores metalúrgico e de telecomunicações, intensificou-se a presença de empresas transnacionais, multiplicando-se os processos de reestruturação produtiva articulados globalmente. Este artigo analisa a internacionalização de organizações sindicais brasileiras desde os anos 1980 até 2010, partindo do sindicato dos metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, e do sindicato das telecomunicações de São Paulo, filiado à Força Sindical. Constatou-se que, nos anos 1980, as relações internacionais eram desenvolvidas fundamentalmente de fora para dentro do país e que, a partir dos anos 2000, os sindicatos nacionais passaram a ser protagonistas na arena global. Contudo, o desenvolvimento de práticas internacionais segue padrões distintos: contextos econômicos setoriais ou entre trajetórias organizacionais implicaram um processo de internacionalização composto por diferentes ritmos e intensidades. Enquanto para os metalúrgicos ele ocorreu de modo orgânico e paulatino, nas telecomunicações ele foi abrupto e reativo.

Internacionalização; Sindicatos; Metalúrgicos; Trabalhadores em Telecomunicações; Globalização; Empresas Transnacionais


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