Este artigo apresenta um balanço das ocupações plurais de espaços públicos de São Paulo, sobretudo naqueles em que ativistas (ou correlatos) têm lutado pela ampliação de direitos à cidade e seus equipamentos públicos. Tais ocupações se realizam por meio de redes de coletivos que envolvem estudantes, artistas, arquitetos, associações e vários outros agentes. Adota-se um enfoque voltado para a compreensão de certa genealogia de tais fenômenos – dos quais as jornadas de junho de 2013 representam uma referência indispensável –, bem como para a identificação dos principais desafios etnográficos para uma abordagem antropológica.
Palavras-chave:
Etnografia; Antropologia da cidade; Ativismos; Práticas espaciais