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TANTO... QUANTO: SOBRE A NECESSIDADE DE UMA SOCIOLOGIA TEXTURAL DA ARTE** ** Tradução realizada por Ana Viana Pinto Coelho, Gabriela Protásio Mota e Maria Antônia de Araújo Fernandes do artigo “Both-and: on the need for a ‘textural’ sociology of art”. Revisão técnica de Natasha Maria Wangen Krahn.

TELLEMENT ... COMBIEN: sur la necessite d’unesociologie de la texture de l’art

Um dos dilemas recorrentes na sociologia da arte tem sido como balancear abordagens internalistas e externalistas dos fenômenos estéticos (isto é, explicações estéticas e sociais); ou o que este artigo caracteriza como a necessidade de sair de um modelo “ou arte ou sociedade” para um modelo de lógica “tanto arte quanto sociedade”. Nos últimos anos, os dilemas conceituais foram intensificados por uma tendência de o capitalismo se tornar um fenômeno mais explicitamente cultural. Ao mesmo tempo, os conhecimentos sobre arte e estética saíram da esfera da grandiosidade e da alta cultura para o mundo prosaico do dia a dia. Este artigo propõe que a solução para os dilemas em curso da sociologia da arte, e para o atual desafio das bases da arte e do conhecimento estético é adotar um paradigma textural, ao invés de um modo de pensar textual. O paradigma textural foi desenvolvido primeiramente no pensamento sobre lugar e é adequado para pensar os problemas da sociologia da arquitetura e do urbanismo – incluindo o problema de como o tecido urbano, às vezes, começa a desemaranhar; ou porque alguns estilos arquitetônicos improváveis voltam à moda (como, por exemplo, o brutalismo pós-guerra).

Texturas; Sociologia da arte; Ingold; Lefebvre; Arquitetura e Urbanismo


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