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Abordagem do paciente reanimado, pós-parada cardiorrespiratória

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A parada cardiorrespiratória (PCR) ocorrida em ambulatório tem elevada mortalidade, sendo a sobrevida entre 5% e 35%. Dos pacientes que são reanimados uma percentagem elevada permanece com déficits neurológicos, resultantes das lesões ocorridas, tanto no período de ausência de circulação ou durante a reperfusão. No entanto a compreensão dos mecanismos da lesão cerebral não tem traduzido na melhoria do prognóstico. A hipotermia terapêutica após a reanimação parece ser uma opção válida associada à diminuição destas seqüelas neurológicas. O objetivo deste estudo foi rever a evidência científica relativa à abordagem do paciente reanimado após PCR. CONTEÚDO: Descrição e abordagem dos principais fatores de risco associados à lesão neurológica após PCR, bem como dos seus critérios de prognóstico.Feita pesquisa não sistemática na base de dados PubMed dos artigos referentes à abordagem terapêutica dos pacientes reanimados de parada cardíaca. As referências bibliográficas dos artigos de revisão foram igualmente analisadas. Elaboradas normas práticas para essa abordagem. CONCLUSÕES: Os pacientes que sobrevivem à PCR têm elevado risco de permanecer com lesões neurológicas graves. A hipotermia terapêutica e o controle das variáveis fisiológicas, com otimização da perfusão cerebral, podem melhorar o seu prognóstico.

Encefalopatia pós-anóxica; Hipotermia; Parada cardiorrespiratória


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