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A intenção de doar órgãos é influenciada pelo conhecimento populacional sobre morte encefálica?

OBJETIVO: Avaliar a influência do conhecimento sobre morte encefálica relacionada à doação de órgãos dos pacientes do Centro de Saúde Escola do Marco, órgão vinculado à Universidade do Estado do Pará. MÉTODOS: Foram entrevistados 136 pacientes, com base em um protocolo de pesquisa, no qual foi analisado o conhecimento sobre morte encefálica e doação de órgãos, além de dados sociodemográficos. RESULTADOS: A maioria por pacientes era do gênero feminino e favorável à doação de órgãos, apresentando média de idade de 39 anos. Apenas 19,9% souberam informar o que era morte encefálica, 85,3% acreditavam que o médico pode se equivocar na firmação do estado de morte encefálica de um paciente e 18,4% confiavam no diagnóstico de morte encefálica. Observou-se relação estatisticamente significante (p<0,01) entre o grau de confiança no diagnóstico de morte encefálica e a pessoa aceitar doar seus órgãos após sua morte. CONCLUSÃO: A maioria da população estudada não compreendia o significado da morte encefálica e apresentava um baixo grau de confiança no diagnóstico de morte encefálica, sendo que esse perfil influência negativamente o desejo de doar órgãos.

Morte encefálica; População; Doação dirigida de tecidos; Avaliação; Conhecimento; Hospitais de ensino; Centros de saúde


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