Gélinas et al.,((55 Gélinas C, Fillion L, Puntillo KA, Viens C, Fortier M. Validation of the Critical-Care Pain Observation Tool in adult patients. Am J Crit Care. 2006;15(4):420-7.)) Canadá |
Validar a CPOT durante um procedimento doloroso e outro não doloroso |
Estudo quantitativo, observacional. Foi aplicada a CPOT em 3 avaliações: em repouso, durante um procedimento doloroso, e 20 minutos após o procedimento (9 avaliações) QM = 9 |
Amostra de conveniência de 105 pacientes críticos adultos, internados em uma UTI para cirurgia cardíaca |
A CPOT evidenciou boa confiabilidade interavaliadores (CCI = 0,52-0,88); adequada validade de conteúdo (0,88 a 1,0) e de critério (pacientes que relataram dor: 1,62 - 3,65). Os resultados evidenciam a necessidade de validar a CPOT em diferentes populações de pacientes críticos |
Morete et al.,((77 Morete MC, Mofatto SC, Pereira CA, Silva AP, Odierna MT. Tradução e adaptação cultural da versão portuguesa (Brasil) da escala de dor Behavioural Pain Scale. Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):373-8.)) Brasil |
Realizar a tradução e adaptação cultural para o português do Brasil e validação da escala de dor BPS |
Estudo metodológico com análise quantitativa Realizou-se a adaptação cultural da BPS para o Brasil e o estudo de suas propriedades psicométricas QM = 10 |
Amostra de conveniência de 100 pacientes adultos, internados na UTI, sob VMI e efeito ou não de sedação e analgesia |
A BPS mostrou ser de fácil aplicação e reprodutibilidade, com adequada concordância entre os dois avaliadores (CCI = 0,807; IC95% = 0,727 - 0,866) e com adequada consistência interna (α = 0,501), sendo satisfatória a sua adaptação para o Brasil |
Nürnberg et al.,((1313 Nürnberg Damström D, Saboonchi F, Sackey PV, Björling G. A preliminary validation of the Swedish version of the Critical-Care Pain Observation Tool In Adults. Acta Anaesthesiol Scand. 2011;55(4):379-86.)) Suécia |
Validar a versão sueca da CPOT, durante um procedimento doloroso e outro não doloroso |
Método descritivo observacional Foram realizadas 240 observações independentes, por 2 membros da equipe, antes, durante e 15 minutos após um procedimento doloroso e outro não doloroso QM = 10 |
Amostra de conveniência de 40 pacientes adultos conscientes e inconscientes internados em UTI intubados orotraquealmente |
A validação da CPOT, revelou boa confiabilidade entre avaliadores (CCI = 0,84), consistência interna avaliada durante as avaliações (entre: α = 0,31 - 0,81), bem como validade discriminante adequadas |
Rijkenberg et al.,((1414 Rijkenberg S, Stilma W, Endeman H, Bosman RJ, Oudemans-van Straaten HM. Pain measurement in mechanically ventilated critically ill patients: Behavioral Pain Scale versus Critical-Care Pain Observation Tool. J Crit Care. 2015;30(1):167-72.)) Holanda |
Comparar a validade discriminante e confiabilidade da CPOT e da BPS, simultaneamente, em pacientes sob VMI, internados em uma UTI de adultos. |
Estudo prospetivo observacional Avaliação da dor, de pacientes sob VMI por meio da BPS e da CPOT, em repouso, pouco antes e durante de um procedimento doloroso e outro não doloroso QM = 10 |
Amostra de conveniência de 68 pacientes internados na UTI, sob VMI A amostra foi dividida em 3 subgrupos de acordo com os seus escores na RASS |
Ambas as escalas (BPS e CPOT) revelaram-se confiáveis e válidas para a avaliação da dor em UTI Verificou-se boa confiabilidade entre avaliadores (CCI = 0,75 para CPOT e CCI = 0,75 para BPS); boa consistência interna (α = 0,71 para CPOT e 0,70 para BPS) Embora a maioria dos indicadores, de ambas as escalas, tenha aumentado perante um procedimento doloroso, apenas os da BPS aumentaram perante um não doloroso |
Liu et al.,((1515 Liu Y, Li L, Herr K. Evaluation of two observational pain assessment tools in Chinese critically ill patients. Pain Med. 2015;16(8):1622-8.)) China |
Avaliar e comparar a confiabilidade e a validade da BPS e da CPOT, na avaliação da dor, em pacientes críticos, IOT e não IOT |
Estudo prospetivo observacional Foram realizadas 608 avaliações da dor por meio da CPOT e da BPS (BPS e BPS-NI), antes e durante procedimentos dolorosos e não dolorosos QM = 9 |
Amostra de conveniência de 117 pacientes adultos em estado crítico, internados na UTI |
A BPS e a CPOT revelaram ser confiáveis e válidas para avaliar a dor em pacientes IOT e não IOT Os resultados evidenciaram uma boa confiabilidade entre avaliadores (CCI = 0,973 para CPOT e CCI = 0,955 para BPS); boa consistência interna (α = 0,795 para CPOT e 0,791 para BPS) e confiabilidade de 0,950 (CPOT) e 0,941 (BPS) |
Al Darwish et al.,((1616 Al Darwish ZQ, Hamdi R, Fallatah S. Evaluation of pain assessment tools in patients receiving mechanical ventilation. AACN Adv Crit Care. 2016;27(2):162-72.)) Arábia Saudita |
Identificar a confiabilidade e a validade das ferramentas não verbais de avaliação da dor em pacientes críticos (BPS, NVPS e CPOT) |
Estudo descritivo, observacional com análise quantitativa Foram aplicados três instrumentos de avaliação da dor: BPS, CPOT, NVPS - antes, durante e após um procedimento doloroso e outro não doloroso, perfazendo um total de 240 avaliações QM = 9 |
Amostra de conveniência de 47 pacientes críticos, sob VMI, não comunicantes e internados em uma UTI |
A BPS foi o instrumento mais válido e apropriado para avaliação da dor no paciente não comunicante e internado em UTI devido às características de suas subescalas, contudo, a CPOT foi considerada alternativa apropriada Os resultados evidenciaram boa confiabilidade entre avaliadores (CCI = 0,80) e, boa consistência interna (α = 0,95 (CPOT); 0,95 (BPS); α = 0,86 (NVPS) A NVPS não se revelou sensível para avaliar a dor nestes pacientes em estudo |
Rahu et al.,((1717 Rahu MA, Grap MJ, Ferguson P, Joseph P, Sherman S, Elswick RK Jr. Validity and sensitivity of 6 pain scales in critically ill, intubated adults. Am J Crit Care. 2015;24(6):514-23.)) Estados Unidos |
Identificar a escala mais adequada para avaliação da dor em pacientes IOT Avaliar a validade e a sensibilidade de 6 escalas de dor |
Estudo descritivo Realizadas observações por 2 investigadores independentes a pacientes comunicantes e não comunicantes, IOT, antes e durante um procedimento não doloroso e um doloroso, com aplicação de 6 escalas (NVPS; BPS; Conforto; Faces; Rosto, pernas, atividade, choro e Consolabilidade; NRP) QM = 9 |
Amostra de conveniência de 50 pacientes comunicantes e 100 pacientes não comunicantes verbalmente, IOT e sob VMI |
Todas as escalas de dor apresentaram correlação moderada a alta com o autorrelato dos pacientes durante as medidas de aspiração endotraqueais (procedimento doloroso) Todas as escalas foram sensíveis na obtenção da resposta da dor do paciente em todas as fases (p < 0,001) Tanto os pacientes como os investigadores avaliaram a dor mais elevada na escala Faces, o que revela que é necessária alguma prudência em sua utilização |
Chanques et al.,((1818 Chanques G, Pohlman A, Kress JP, Molinari N, de Jong A, Jaber S, et al. Psychometric comparison of three behavioural scales for the assessment of pain in critically ill patients unable to self-report. Crit Care. 2014;18(5):R160.)) Estados Unidos |
Comparar as propriedades psicométricas de três escalas de avaliação da dor (BPS)/BPS-NI, CPOT e NVPS), em doentes IOT e não IOT, incapazes de autorrelatar a sua dor |
Foram realizadas 258 avaliações da dor, sedação (RASS) e delirium (CAM-ICU) por, no mínimo, 1 investigador e 1 enfermeiro a 30 pacientes, antes, durante e 10 minutos após a realização de procedimentos de rotina QM = 10 |
Amostra de conveniência constituída por 30 pacientes adultos; apresentavam RASS > -4 em pacientes que não conseguiram autorrelatar a intensidade de sua dor |
As três escalas demonstraram boas propriedades psicométricas na avaliação da dor em pacientes IOT e não IOT, incapazes de autorrelatar sua intensidade de dor Tanto a BPS como a CPOT evidenciaram melhor confiabilidade (κ = 0,81 para ambas) e consistência interna (α = 0,80 - BPS; α = 0,81 - CPOT). A BPS foi classificada como a escala com maior viabilidade, tendo o maior valor na categoria de "a mais fácil de lembrar" |
Bourbonnais et al.,((1919 Bourbonnais FF, Malone-Tucker S, Dalton-Kischei D. Intensive care nurses' assessment of pain in patients who are mechanically ventilated: how a pilot study helped to influence practice. Can J Crit Care Nurs. 2016;27(3):24-9.)) Canadá |
- Determinar a adequação da CPOT como um instrumento de avaliação da dor nos pacientes adultos, sob VMI, internados numa UTI |
Estudo descritivo Foi aplicado o instrumento de colheita de dados (CPOT, registo de sedação, de analgesia e das intervenções realizadas, bem como, questões abertas aos enfermeiros relacionadas com o uso da CPOT) QM = 9 |
Amostra de conveniência de 23 enfermeiros que utilizaram a CPOT na avaliação de 23 pacientes |
Cada paciente foi avaliado cinco vezes, perfazendo um total de 115 avaliações 75 avaliações indicavam que o paciente apresentava dor (média = 3,03) A avaliação da dor e identificação de episódios de dor ocorreu com maior frequência quando aplicada a CPOT Os enfermeiros afirmaram que a escala era fácil de usar e que seria útil sua aplicação na prática para a identificação da dor em pacientes sob VMI, internados em uma UTI |
Vadelka et al.,((2020 Vadelka A, Busnelli A, Bonetti L. [Comparison between two behavioural scales for the evaluation of pain in critical patients, as related to the state of sedation: an observational study]. Scenario. 2017;34(2):4-14. Italian.)) Itália |
- Analisar o grau de compatibilidade entre as escalas CPOT e BPS/BPS-NI ao avaliar a dor |
Estudo transversal, observacional Foram realizadas 528 avaliações de dor a pacientes internados em uma UTI, antes e após a realização de dois procedimentos (um doloroso e um não doloroso) QM = 9 |
Amostra de conveniência de 33 pacientes internados em uma UTI |
Ambas as ferramentas foram consideradas válidas e confiáveis, capazes de detetar a intensidade da dor em pacientes em situação crítica, mesmo com altos níveis de sedação farmacológica Não foram observadas diferenças significativas (p > 0,05) entre pacientes com diferentes níveis de sedação ou analgesia |
Severgnini et al.,((2121 Severgnini P, Pelosi P, Contino E, Serafinelli E, Novario R, Chiaranda M. Accuracy of critical care pain observation tool and behavioral pain scale to assess pain in critically ill conscious and unconscious patients: prospective, observational study. J Intensive Care. 2016; 4:68.)) Itália |
- Comparar a CPOT e a BPS na avaliação da dor de pacientes conscientes e inconscientes |
Estudo observacional Foram realizadas 303 observações consecutivas durante 3 dias, após a admissão na UTI As medidas com ambas as escalas foram obtidas 1 minuto antes, durante e 20 minutos após os procedimentos de enfermagem A EVA foi registada, quando possível, apenas em pacientes conscientes QM = 10. |
Amostra de conveniência de 101 pacientes (conscientes: n = 41; inconscientes: n = 60) |
Tanto a BPS como a CPOT podem ser usadas para avaliar a intensidade da dor em pacientes críticos conscientes e inconscientes, ventilados mecanicamente, mas com diferentes sensibilidades e especificidades CPOT e BPS comparadas em três momentos com o Kappa de Cohen (antes k = 0,69, durante = 0,64 e após = 0,66) demonstra boa correlação (k > 0,6) Este estudo sugere que a CPOT é equivalente à BPS, pois nenhuma escala apresenta melhor sensibilidade e especificidade entre si A validade de critério entre a EVA e a BPS (rs = 0,56; p < 0,0001) e a EVA e a CPOT (rs = 0,48; p < 0,0001) mostrou forte correlação |
Hylén et al.,((2222 Hylén M, Akerman E, Alm-Roijer C, Idvall E. Behavioral Pain Scale - Translation, reliability, and validity in a Swedish context. Acta Anaesthesiol Scand. 2016;60(6):821-8.)) Suécia |
Traduzir e validar a escala BPS para o paciente crítico |
Estudo descritivo observacional, com análise quantitativa A escala foi aplicada antes e após os procedimentos, considerados como, potencialmente, dolorosos QM = 9 |
Amostra de conveniência de 20 pacientes críticos, internados em uma UTI (10 pacientes IOT e 10 não IOT) |
A versão sueca da BPS é adequada para a avaliação da dor no paciente incapaz de autorrelatar a dor A validade discriminante para as avaliações antes, durante e após o posicionamento obteve percentagem de concordância de 28%, com IC95% (posição relativa de -0,08 a +0,02; concentração relativa -0,06 a +0,08; variância de classificação relativa 0,000 - 0,002) e uma fiabilidade de 85% |
Frandsen et al.,((2323 Frandsen JB, O'Reilly Poulsen KS, Laerkner E, Stroem T. Validation of the Danish version of the Critical Care Pain Observation Tool. Acta Anaesthesiol Scand. 2016;60(9):1314-22.)) Dinamarca |
- Validar a versão dinamarquesa da CPOT para pacientes internados em UTI sem protocolo de sedação. |
Estudo quantitativo, descritivo, observacional Os pacientes foram observados antes, durante e 15 minutos após procedimento não doloroso e um doloroso (6 observações realizadas por dois observadores independentes) QM = 10 |
Amostra de conveniência de 70 pacientes críticos, internados em uma UTI sob ventilação mecânica e sem sedação |
A CPOT apresenta boa confiabilidade e concordância entre avaliadores (CCI > 0,90), consistência interna (α > 0,70) e correlação significativa entre os valores da CPOT e o relato de dor (p < 0,05) |
Linde et al.,((2424 Linde SM, Badger JM, Machan JT, Beaudry J, Brucker A, Martin K, et al. Reevaluation of the Critical-Care Pain Observation Tool in intubated adults after cardiac surgery. Am J Crit Care. 2013;22(6):491-7.)) Islândia |
Efetuar a validação da CPOT na avaliação da dor durante um procedimento doloroso e outro não doloroso. |
Método descritivo observacional Foram colhidos dados observacionais durante procedimento doloroso e procedimento não doloroso QM = 9 |
Amostra de conveniência de 30 pacientes IOT após cirurgia cardíaca |
Os resultados apoiam a viabilidade e a confiabilidade da CPOT na avaliação da dor em pacientes adultos IOT Os escores médios da CPOT apresentaram aumento significativo apenas durante o procedimento doloroso (+3,04; IC95% 2,11 - 3,98; p < 0,001) |
Topolovec-Vranic et al.,((2525 Topolovec-Vranic J, Gélinas C, Li Y, Pollmann-Mudryj MA, Innis J, McFarlan A, et al. Validation and evaluation of two observational pain assessment tools in a trauma and neurosurgical intensive care unit. Pain Res Manag. 2013;18(6):e107-14.)) Canadá |
Avaliar a validade e utilidade clínica da NVPS-R e da CPOT, em uma população de pacientes vítimas de trauma e neurocirúrgicos |
Estudo descritivo prospetivo Avaliação da dor por meio da NVPS-R e da CPOT em 3 momentos (antes, durante e após) a realização de um procedimento doloroso e outro não doloroso QM = 9 |
23 enfermeiros (12 avaliaram a dor dos pacientes por meio da CPOT e 11 por meio da NVPS-R) Amostra de conveniência de 66 pacientes internados em UTI de adultos (34 comunicantes e 32 não comunicantes) |
A CPOT tem maior validade do que a NVPS-R para a avaliação da dor em pacientes críticos, não comunicantes, particularmente aqueles com lesões neurológicas e traumáticas A confiabilidade entre avaliadores foi maior para a CPOT (0,60 - 0,97) do que para o NVPS-R (0,34 - 0,92). O autorrelato da dor e a avaliação realizada pelos enfermeiros apresentou correlação moderada em ambas as escalas (NVPS-R: σ = 0,313 e p < 0,001; CPOT: σ = 0,435 e p < 0,001) |