O presente trabalho discute a Cultura da Imagem como um modo de subjetivação na contemporaneidade. Pretende-se investigar quais as implicações da reprodutibilidade técnica/tecnológica das imagens no âmbito da subjetividade. O conceito de aura de Walter Benjamin é aqui redimensionado como balizador dessa discussão. Foi no surgimento das imagens tecnologicamente reproduzidas que ocorreu a perda da aura das artes. A cultura da imagem, no entanto, capturou esta aura, instrumentalizando-a. Quais seriam as conseqüências para a subjetividade? Sujeição absoluta à tirania da imagem? Ou que outros mecanismos ela é capaz de engendrar, utilizando os mesmos aparatos tecnológicos, no combate à submissão?
subjetividade; imagem-técnica; aura