A intenção deste artigo é a de delinear a construção teórica do campo da perversão, nos registros teórico e clínico, desde o começo do século XIX, nas suas relações com a constituição da família nuclear e o discurso da biopolítica. Para isso, pretende inscrever a emergência da experiência da perversão na articulação entre o novo poder social materno e o lugar privilegiado ocupado então pela figura da criança no imaginário social da modernidade.
perversão; biopolítica; família nuclear