Resumo
O horário de verão é adotado no Brasil para melhorar a eficiência energética e a segurança do sistema elétrico interligado. Os estados meridionais tendem a contribuir mais nesse sentido, havendo um limítrofe questionável em estados como Bahia e Tocantins. Explorando o arcabouço de inferência causal de Neyman-Rubin e situações quase-experimentais na Bahia e no Tocantins, o artigo analisa as trajetórias do consumo total de energia elétrica estadual usando diferenças-em-diferenças e controle sintético. Conclui-se que a participação da Bahia gera uma economia energética de até 252 GWh, e que a participação do Tocantins não gera efeitos significativos.
Palavras-chave
horário de verão; consumo total de energia elétrica; quase-experimento; diferenças-em-diferenças; controle sintético