Lyons e Beilock (2012aLYONS, I. M.; BEILOCK, S. L. Mathematics Anxiety: Separating the Math from the Anxiety. Cerebral Cortex, United Kingdom, v. 22, n. 9, p. 2102- 2110, sep. 2012a.) |
28 participantes adultos |
Os sujeitos realizaram 2 tarefas distintas (matemática e tarefa de palavras) em dois níveis de dificuldade para cada tarefa: difícil e fácil. Antes de cada bloco de ensaio, foi fornecida uma sugestão que indicava o tipo de tarefa que estava prestes a seguir. A atividade neural foi medida por fMRI. |
Regiões frontoparietais inferiores foram associadas a indivíduos com AM. A atividade nessas regiões está associada ao controle cognitivo de processos de alto nível, como deslocamento de tarefa e inibição de respostas (BRASS et al. 2005BRASS, M.; DERRFUSS, J.; FORSTMANN, B.; VON CRAMON, D. Y. The role of the inferior frontal junction area in cognitive control. TRENDS in Cognitive Science, Canadí v. 9, n.7, p. 314-316, jul. 2005.; DERRFUSS et al. 2005DERRFUSS, J.; BRASS, M.; NEUMANN, J.; VON CRAMON, D.Y. Involvement of the inferior frontal junction in cognitive control: meta-analyses of switching and Stroop studies. Human Brain Mapping, v. 25, n. 1, p. 22-34, may. 2005., 2009DERRFUSS, J.; BRASS, M.; VON CRAMON, D.Y.; LOHMANN, G.; AMUNTS, K. Neural activations at the junction of the inferior frontal sulcus and the inferior precentral sulcus: interindividual variability, reliability, and association with sulcal morphology. Human Brain Mapping, v. 30, n. 1, p. 299 - 311, jan. 2009.). |
Os déficits de desempenho matemático exibidos por alguns indivíduos com alta AM podem ser consequência da elevação de recursos de controle cognitivo por parte desses indivíduos ao antecipar uma tarefa matemática. Os resultados sugerem, portanto, que as melhores práticas para melhorar a competência matemática de quem tem AM não é gerar mais cursos de Matemática. Ao invés disso, focar em práticas de sala de aula que ajudem os alunos a organizar recursos de controle cognitivo. |
Lyons e Beilock (2012bLYONS, I. M.; BEILOCK, S. L. When Math Hurts: Math Anxiety Predicts Pain Network Activation in Anticipation of Doing Math. PLoS ONE, United State, v. 7, n. 10, p.1–6, oct. 2012b.) |
28 participantes adultos |
Os participantes completaram uma tarefa de palavra e uma tarefa matemática (desenho de bloco) enquanto a atividade neural foi medida, usando fMRI. |
A ínsula dorso-posterior (INSP) e o Córtex Médio-Cingulado (MCC) mostraram maior conectividade ao se antecipar uma tarefa de matemática. Essas regiões estão implicadas na percepção da dor visceral (advindas de estímulos ameaçadores). |
Se a experiência de Ansiedade Matemática se baseia em uma reação corporal visceral e aversiva (relacionada à percepção de dor), pode-se explicar por que indivíduos com Alta AM evitam situações e problemas relacionados à matemática. |
Young et al. (2012)YOUNG, C. B.; WU, S. S.; MENON, V. The Neurodevelopmental Basis of Math Anxiety. Psychological Science, United States, v. 23, n. 5, p. 492–501, mar. 2012.
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46 crianças entre 7-9 anos |
As crianças verificaram problemas aritméticos simples e complexos, envolvendo adição e subtração, informando se estavam corretos ou incorretos, enquanto eram monitoradas por fMRI. |
A AM foi associada à hiperatividade anormal da amígdala, uma região do cérebro associada ao processamento de emoções negativas e estímulos de medo (PHELPS; LEDOUX, 2005PHELPS E. A; LEDOUX, J. E. Contributions of the amygdala to emotion processing: from animal models to human behavior. Neuron, United States v. 48, n. 2, p. 175-187, oct. 2005.). Em crianças com alta AM, foram encontradas respostas reduzidas em áreas corticais e subcorticais que têm sido consistentemente associadas ao raciocínio matemático em crianças e adultos (MENON; RIVERA; WHITE; GLOVER; REISS, 2000MENON, V.; RIVERA, S. M.; WHITE, C. D.; GLOVER, G. H.; REISS, A. L. Dissociating prefrontal and parietal cortex activation during arithmetic processing. NeuroImage, United States, v. 12, n. 4, p. 357- 365, oct. 2000.). Além disso, crianças ansiosas mostraram respostas reduzidas em regiões envolvidas na memória de trabalho e atenção, incluindo o córtex pré-frontal dorsolateral, área motora suplementar e núcleos da base (CHANG; CROTTAZ- HERBETTE; MENON, 2007CHANG, C.; CROTTAZ-HERBETTE, S.; MENON, V. Temporal dynamics of basal ganglia response and connectivity during verbal working memory. Neuroimaging, v. 34, n.3, p. 1253–1269, feb. 2007.). |
Essas evidências suportam o fato de que a AM se desenvolve em crianças e destacam a importância de avaliá-la e tratá-la precocemente. Necessariamente, a AM influencia o desempenho a partir da capacidade reduzida da Memória de Trabalho, da atenção e de processos de controle cognitivo durante a resolução de problemas matemáticos. |
Suaréz Pellicioni et al. (2013a)SUÁREZ-PELLICIONI, M.; NÚÑEZ-PEÑA, M. I.; COLOMÉ, À. Abnormal Error Monitoring in Math-Anxious Individuals: Evidence from Error-Related Brain Potentials. PLoS ONE, United States, v. 8, n. 11, p.1– 17, nov. 2013a.
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26 estudantes universitários |
Os participantes completaram tarefas de verificação de sentenças do tipo a + b = c, algumas com soluções extremamentes incorretas, enquanto eram monitorados usando medidas de reatividade eletrofisiológica- PER (Potenciais de Eventos Relacionados) |
Foi encontrado um componente P600/P3b de maior amplitude e atraso de latência para o grupo de alta AM em comparação com os pares de baixa AM. Contudo, isso foi observado apenas para as soluções extremamente incorretas. |
Considerando que a amplitude deste componente indica a quantidade de recursos de atenção atribuídos a um estímulo; e sua latência reflete a velocidade para processar estímulos, pode-se concluir que indivíduos ansiosos estavam gastando mais tempo e recursos no processamento de uma solução que poderia prontamente ser ignorada dada a obviedade de seu erro. Isso implica em um déficit de atenção/inibição em indivíduos com alta AM. |
Suaréz Pellicioni et al. (2013b)SUÁREZ-PELLICIONI, M.; NÚNEZ-PEÑA, M. I.; COLOMÉ, A. Mathematical anxiety effects on simple arithmetic processing efficiency: An event-related potential study. Biological Psychology, Netherlands, v. 94, n. 3, p. 517– 526, dec. 2013b.
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34 participantes adultos |
Os participantes resolveram tarefas Stroop numéricas e tarefas Stroop Clássicas enquanto eram monitorados usando medidas de reatividade eletrofisiológica- PER (Potenciais de Eventos Relacionados) |
Foi encontrado o componente de Negatividade de Erro Relacionado (ERN) no grupo dos indivíduos com alta AM quando estes cometeram erros na tarefa numérica de Stroop, mas não na tarefa clássica de Stroop. |
Os dados sugerem que indivíduos com alta AM são mais propensos a autogerar erros em tarefas numéricas. Considerando que os erros são vistos de modo negativo em tarefas matemáticas, provavelmente ele constitui fator contributivo no desenvolvimento e manutenção da AM. Intervenções educativas que redimensionem positivamente o “erro” em tarefas matemáticas podem ter implicações positivas no processo de ensino aprendizagem. |
Suaréz Pellicioni et al. (2014)SUÁREZ-PELLICIONI, M.; NUNEZ-PENA, M. I.; COLOMÉ, A. Reactive Recruitment of Attentional Control in Math Anxiety: An ERP Study of Numeric Conflict Monitoring and Adaptation. PLoS ONE, United States, v. 9, n. 6, p.1–15, jun. 2014.
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34 estudantes universitários |
Os estudantes resolveram tarefas Stroop numéricas (onde pares de números arábicos eram apresentados na tela de computador. Eles tinham que informar o número de maior magnitude numérica, ignorando seus tamanhos físicos). Tarefas congruentes (quando a magnitude do número coincidia com seu tamanho físico) e incongruentes (quando a magnitude do número diferia do tamanho físico) foram apresentadas. O monitoramento ocorreu usando medida de reatividade eletrofisiológica- PER (Potenciais de Evento Relacionados). |
O componente N450, que está associado ao processamento de conflitos, foi observado em indivíduos com alta ansiedade Matemática |
Encontrou-se uma correlação positiva entre os tempos de resposta e a Ansiedade Matemática, de modo que quanto maior o nível de ansiedade matemática, maior o tempo necessário para responder a testes incongruentes em comparação aos congruentes na tarefa stroop numérica. Os efeitos da AM foram mostrados nos tempos de resposta (eficiência do processamento), mas não nas taxas de acerto (eficácia no desempenho). O estudo sugere que indivíduos com alta ansiedade tem uma tendência de exercer controle de atenção de forma reativa/transiente, isto é, somente quando o conflito é encontrado no processamento (após os ensaios incongruentes). Já indivíduos com baixa ansiedade, exercem o controle da atenção de forma proativa, mantendo os objetivos da tarefa ao longo do tempo. |
Núñes; Peña e Suaréz Pellicioni (2014)NÚNEZ-PEÑA, M. I.; SUÁREZ-PELLICIONI, M. Less precise representation of numerical magnitude in high math-anxious individuals: An ERP study of the sizeand distance effects. Biological
Psychology, Netherlands, v. 103, p. 176–183, dec. 2014.
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53 participantes adultos |
Os participantes foram apresentados a pares de algarismos indo-arábicos e solicitados a decidir qual deles apresentavam maior magnitude numérica, enquanto eram monitorados pela medida de reatividade eletrofisiológica- PER (Potencias de Eventos Relacionados) |
Notou-se que o efeito da distância do ERP apresentou maior amplitude no grupo de alta AM. |
Indivíduos com alta AM tem uma representação menos precisa de magnitude numérica. |
Núnes-Peña e Suaréz Pellicioni (2015)NÚÑEZ-PEÑA, M. I.; SUÁREZ-PELLICIONI, M. Processing of multi-digit additions in high math anxious individuals: psychophysiological evidence. Frontiers in Psychology, Switzerland, v. 6:, p.1–11, aug. 2015.
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34 estudantes universitários |
Os estudantes foram solicitados a calcular e verificar se equações envolvendo adições de dois dígitos eram verdadeiras ou falsas, enquanto eram monitorados por sensores de EEG. |
Foi encontrada uma amplitude no componente P2, tanto na fase de cálculo, quanto na fase de verificação. Essa amplitude é eliciada em resposta aos estímulos que provocam sentimentos negativos, sendo considerada um indicador de que esteja ocorrendo uma mobilização de recursos atencionais (CARRETIÉ et al., 2004CARRETIÉ, L., et al. Automatic attention to emotional stimuli: Neural correlates. Human Brain Mapping, United States, v. 22, n. 4, p. 290–299. 2004.). |
Indivíduos com alta AM precisaram investir mais recursos atencionais para realizar tarefa aritmética; ainda precisaram de mais tempo e cometeram mais erros na resolução da tarefa de verificação em relação a seus homólogos com baixa ansiedade. Notou-se também que soluções incorretas foram mais plausíveis para o grupo de alta ansiedade, em comparação com seus pares menos ansiosos. Este achado está em acordo com a Teoria do Controle Atencional de Eysenck, mostrando que a AM impactou a eficácia do desempenho (nível de desempenho) e a eficiência de processamento (tempo para processar a tarefa). |
Klados et al. (2015)KLADOS, M. A.; SIMOS, P.; MICHELOYANNIS, S.; MARGULIES, D.; BAMIDIS, P. D. ERP measures of math anxiety: how math anxiety affects working memory and mental calculation tasks? Frontiers in Behavioral Neuroscience, Braga, Portugal. v. 9, p. 1-9 oct. 2015.
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32 estudantes universitários |
Os participantes resolveram quatro tipos de problemas aritméticos (adição e multiplicação de um e dois dígitos) e uma tarefa de memória de trabalho composta por três níveis de dificuldade, enquanto eram monitorados por medidas de reatividade eletrofisiológica- PER (Potenciais de Eventos Relacionados) |
Foi notada uma amplitude reduzida de ERP nos locais fronto central e centro parietal dos indivíduos ansiosos durante os estágios iniciais de processamento da tarefa. |
As evidências confirmaram que as diferenças significativas entre indivíduos com alta e baixa AM estão localizadas principalmente no córtex pré-frontal. Sabe-se que o córtex frontal está associado à Memória de Trabalho e na organização de objetivos cognitivos (MIYAKE et al., 2000MIYAKE, A.; FRIEDMAN, N. P.; EMERSON, M. J.; WITZKI, A. H.; HOWERTER, A. The Unity and Diversity of Executive Functions and Their Contributions to Complex ‘‘Frontal Lobe’’ Tasks: A Latent Variable Analysis. Cognitive Psychology, United States, v. 41, n. 1, p. 49–100, aug. 2000.; FUSTER, 2002FUSTER, J. M. Frontal lobe and cognitive development. Journal of
Neurocytology, v. 31, n. 3-5, p. 373–385, mar. /jun. 2002.). Os dados informam ainda que os efeitos da AM estão associados a menor ativação cortical durante estágios iniciais do processamento de estímulos numéricos no contexto de tarefas cognitivas. |
Pletzer et al. (2015)PLETZER, B.; KRONBICHLER, M.; NUERK, H-C.; KERSCHBAUM, H. H. Mathematics anxiety reduces default mode network deactivation in response to numerical tasks. Frontiers in Human Neuroscience, Switzerland, v. 9, p.1–12, apr. 2015.
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36 participantes adultos |
Os participantes realizaram tarefas não numéricas (rotação mental e raciocínio verbal), tarefas de comparação de números e tarefas de bissecção de números6, enquanto eram monitorados por RMf. |
Observou-se um aumento na desativação da Rede de Modo Padrão7 (RMP), relacionado ao controle atencional. |
A AM prejudica a desativação da RMP durante tarefas matemáticas, indicando uma redução na eficiência de processamento. Os indivíduos com alta AM precisam de maior esforço para controlar respostas emocionais negativas para alcançar um desempenho comparável aos indivíduos com baixa ansiedade. Esse resultado corrobora com o paradigma da Teoria do Controle Atencional, proposta por Eysenck e Calvo (2007)EYSENCK, M. W.; CALVO, M. G. Anxiety and Cognitive Performance: Attentional Control Theory. Emotion, Washington, v. 7, n. 2, p. 336–353, may. 2007.. |
Klados et al. (2017)KLADOS, M. A; PANDRIA, N.; MICHELOYANNIS, S.; MARGULIES, D.; PANAGIOTIS, D. Math anxiety: Brain cortical network changes in anticipation of doing mathematics. International Journal of Psychophysiology, v. 122, p. 24-31, dec. 2017.
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33 estudantes universitários |
Os estudantes ficaram em repouso antes de serem apresentados a quatro tipos de problemas aritméticos (adição e multiplicação de um e dois dígitos) e uma tarefa de memória de trabalho composta por três níveis de dificuldade. Eles estavam cientes das tarefas. A atividade cerebral durante o repouso foi mensurada por EEG multicanal. |
Foi observada uma atividade mais intensa nas bandas de EGG (Alpha, Beta, Gama, Delta e Theta) dos indivíduos com alta AM. |
As evidências sustentam mudanças na rede cerebral de indivíduos com alta AM durante a fase de antecipação da tarefa matemática, o que pode ser interpretado como um sinal de organização mais intensa da rede cerebral desses indivíduos. Segundo os autores, a ativação da banda delta pode ser resultado da inibição de outros processos que interferem na resolução de tarefas matemáticas. A conectividade da banda theta pode ser explicada como uma forte assinatura emocional advinda da expectativa de participar de um programa relacionado à matemática. As bandas Beta e Gama podem estar relacionadas à rede de dor ativada, como mostrado por Lyons e Beilock (2012bLYONS, I. M.; BEILOCK, S. L. When Math Hurts: Math Anxiety Predicts Pain Network Activation in Anticipation of Doing Math. PLoS ONE, United State, v. 7, n. 10, p.1–6, oct. 2012b.), em estudo anterior. |
Chang et al. (2017)CHANG, H.; SPRUTE, L.; MALONEY, E. A.; BEILOCK, S. L.; BERMAN, M. G. Simple arithmetic: not so simple for highly math anxious individuals. Social Cognitive and Affective Neuroscience, Oxford University Press v. 12, n. 12, p. 1940–1949, dec. 2017.
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48 participantes adultos |
Os participantes verificaram se problemas aritméticos simples do tipo a + b = c ou a – b = c estavam resolvidos corretamente, enquanto eram monitorados por fMRI. |
A rede de atenção frontoparietal (giro frontal inferior e lóbulo parietal superior) foi associada ao desempenho de indivíduos com AM. |
Os indivíduos com alta AM quando comparados com seus pares menos ansiosos, tiveram melhor desempenho quando ativaram menos a rede de atenção frontoparietal. Isso quer dizer que alguns indivíduos ansiosos à Matemática podem recrutar recursos de controle cognitivo para regular respostas emocionais negativas associadas às situações matemáticas, mesmo quando a tarefa de Matemática não for necessariamente complexa. Da mesma forma, a ativação dessa rede pode ser reflexo de um esforço aumentado ou eficiência diminuída ao processar informações numéricas. As evidências também mostram que indivíduos com alta AM podem abordar os problemas matemáticos de maneira diferente dos indivíduos com baixa AM. De modo geral, estudantes que experimentam altos níveis de AM podem se beneficiar de práticas de sala de aula que ajudem os alunos a regular suas emoções negativas e a desenvolver fluência na recuperação de fatos aritméticos simples. |
Pizzie e Kraemer (2017)PIZZIE, R. G.; KRAEMER, D. J. M. Avoiding math on a rapid timescale: Emotional responsivity and anxious attention in math anxiety. Brain and Cognition, United States, v. 118, p. 100–107, nov. 2017.
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40 estudantes universitários |
Os participantes são expostos a imagens envolvendo símbolos neutros e símbolos matemáticos, enquanto são monitorados por fMRI. |
Ocorreu um aumento na reatividade da amígdala dos indivíduos com alta AM, em resposta a breve apresentação de estímulos matemáticos. |
A ativação da amígdala após apresentação de estímulos matemáticos vem ilustrar que indivíduos com alta AM apresentam uma assinatura neural associada à ameaça e vigilância, mesmo quando não precisam antecipar ou se esforçar para resolver problemas matemáticos difíceis. Esses resultados corroboram as evidências de Young et al. (2012)YOUNG, C. B.; WU, S. S.; MENON, V. The Neurodevelopmental Basis of Math Anxiety. Psychological Science, United States, v. 23, n. 5, p. 492–501, mar. 2012., ampliando para indivíduos jovens. |
Kucian et al. (2018)KUCIAN, K; MCCASKEY, U.; O’GORMAN TUURA, R.; VON ASTER, M. Neurostructural correlate of math anxiety in the brain of children. Translational Psychiatry, United Kingdom, v. 8, n. 273, p. 2-11, dec. 2018.
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63 crianças entre 7- 16 anos |
Todas as crianças foram submetidas a testes neuropsicológicos detalhados, incluindo desempenho matemático, memória de trabalho, dentre outros, enquanto eram monitorados por ressonância magnética. |
Notou-se uma diminuição no volume da amígdala direita em crianças com alta AM. |
A AM não somente dificulta o desenvolvimento aritmético em crianças, como também está relacionada a estrutura cerebral alterada de áreas responsáveis por processar o medo. |