O artigo explora o tema do financiamento do esforço de inovação das empresas por meio de parcerias com institutos de ciência e tecnologia, os quais, juntos, formam um importante indutor de políticas de fomento à inovação. No caso brasileiro, a combinação dos recursos de fomento federais e estaduais e a infraestrutura montada nas ICTs nas últimas décadas participam na consolidação desse esforço. O artigo traz reflexões sobre a interação universidade-empresa para a inovação a partir de uma survey realizada junto a ICTs e empresas participantes de um programa nacional de fomento entre 2002 e 2007, intitulado Coopera. Este artigo busca elucidar esses e outros aspectos da natureza da relação criada pelo Coopera. Embora se reconheçam os avanços alcançados, a análise sugere que o programa ainda não logrou estabelecer a qualidade e a periodicidade do relacionamento de que depende o esforço continuado de inovação no meio empresarial brasileiro.
Instituições de ciência e tecnologia; Política de ciência e tecnologia; Relação universidade-empresa