Este ensaio considera as seguintes interrogações: O que é um autor? Em que condições uma autoria pode se legitimar? Em que medida a experiência do inconsciente pode reposicionar a clássica pergunta sobre a autoria? Considerando o ato de escrever que instaura no sujeito uma necessária condição de exílio percebe-se a pertinência da idéia de um apagamento do lugar/ sujeito para que o lugar/autor possa advir. Este autor se fundaria na medida em que cumpre a função de instaurador de discursividade (Michel Foucault). Entre outros exemplos o presente artigo revisita o trabalho do poeta T.S. Eliot que trouxe muitas luzes a esta discussão.
Inconsciente; Escrita; Escritores; Subjetividade; Poesia