Este trabalho esboça um resgate da dimensão social-histórica do inconsciente em seu duplo registro: sincronia e diacronia. Do ponto de vista da sincronia, enfatiza-se, tomando como exemplo o desemprego, a importância das instituições como pano de fundo da vida psíquica. Sua falência no mundo contemporâneo leva a impasses na subjetivação que se manifestam também como sintomas sociais. Do ponto de vista da diacronia aborda-se a crise das representações do trabalho como índice de um verdadeiro abalo sísmico no imaginário radical de nossa época.
Inconsciente; Desemprego; Trabalho; Organizações