Debate-se a escrita de Deleuze em relação à escrita psicanalítica de Birman. Se o primeiro inventa uma "língua menor" na própria língua hegemônica, fissurando no sentir, ver, pensar, Birman, através do "feminino" e do "sujeito da diferença", cria Psicanálise estrangeira na Psicanálise vigente. Isto questiona tanto a ordem falocêntrica que reduz o feminino e o erótico à questão da maternidade, quanto enfrenta peculiarmente o desamparo e o desencantamento atual; sem seguir o canto de sereia das drogas, no mero uso de psicofármacos ou noutros pragmatismos, pensa um sujeito singular por estilística da existência.
Escrita; Deleuze, Gilles, 1925-1995; Birman, Joel; Psicanálise