O presente artigo, em uma abordagem ensaística, tem como objetivo analisar efeitos psicossociais na constituição de modos de subjetivação e em famílias a partir da emergência daquilo que vem sendo nomeado de a "nova classe média brasileira". Para isto, primeiramente foi feita revisão bibliográfica de como a sociologia, economia e antropologia vem conceituando e caracterizando esta nova classe social, considerando que não há estudos acerca desse tema na Psicologia. A partir do diálogo com fontes midiáticas, buscou-se pensar como vem sendo operada a construção de um "estilo de vida" marcado pela tentativa de planejamento do futuro, consumo e meritocracia. Tais características mostram-se importantes formas de aproximação com a classe média tradicional. Por fim, buscou-se entender como famílias vêm vivenciando tais mudanças em seu cotidiano, organização e relações.
nova classe média; famílias; subjetividade