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Estéticas da diversão nos "mortos-vivos" contemporâneos1 1 Texto elaborado a partir da palestra apresentada na mesa redonda "Corps Réconfiguré" no Colloque Internationale Subjectivités et Montages Corporelles dans le Monde Contemporain realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em maio de 2013.

The aesthetics of entertainment in the contemporary "living dead"

Esthétiques d'amusement sur les "morts-vivants" contemporaines

Estéticas de la diversión en los "muertos-vivos" contemporáneos

O presente ensaio visa refletir sobre a diversão com uma estética da violência nos cult movies e alguns de seus efeitos na subjetividade contemporânea. Toma por base o referencial psicanalítico cotejado com a perspectiva crítica de Theodor Adorno. O texto utiliza o conceito de diversão como fonte de crítica à indústria cultural, no intuito de demonstrar o modo em que certa estética da violência produz uma espécie de sublimação passiva e alienante em boa parte dos sujeitos, que passam a representar, sobretudo do ponto de vista político, uma espécie de "mortos-vivos", ou seja, de zumbis impotentes, como atestam as análises de Slavoj Žižek. O filme Funny games [Violência gratuita] de Michael Haneke ilustra essa análise.

diversão; violência; mortos-vivos/não mortos; psicanálise; cult movies


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