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Psique e ética em C. G. Jung: o lugar do irracional na constituição do etos

Psyche et l’ethique dans le C. G. Jung: la place de l’irrationnel dans la constitution de l’ethos

Psique y ética en C. G. Jung: el lugar del irracional en la constitución de los etos

Resumo

O artigo põe em questão uma afirmação de Jung de que a ética se resumiria na relação entre homem e Deus. Tomando-a como problema, busca uma articulação entre os conceitos junguianos para uma resposta do que se entende por ética nessa perspectiva. Esboçamos um percurso que passa pelos problemas dos opostos morais, pelo confronto com a sombra e, por fim, abordamos a questão que inicia a pesquisa. Ao final, argumentamos que tal relação aduzida por Jung é, em termos psicológicos, a relação entre o eu e o si-mesmo. A ética seria nesse sistema uma resposta a uma outra voz suprarracional, “a voz de Deus”, que, para além da pura estética da imagem, conjuga consciente e inconsciente; demanda a totalidade da personalidade.

Palavras-chave:
ética; C. G. Jung; alteridade

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