Este artigo versa sobre a passagem do mundo mítico e agrícola para o mundo prático e objetivo da cidade em suas dimensões de violência e desagregação social, como se apresentam na tragédia Medeia, de Eurípedes, e no filme do mesmo nome, de Pier Paolo Pasolini. Essa passagem é representada pela aliança social dos personagens Medeia e Jasão e pela quebra dessa aliança. A educação dos personagens, o poder econômico, a perspectiva de miséria e desagregação da família conduzem os interesses e a violência das relações afetivas e sociais.
Pasolini; Eurípedes; Medeia; educação; cidade