Este texto procura descrever experiências realizadas em uma escola da periferia de Campinas, tendo como inspiração a pedagogia libertária, ou anarquista. Com a consciência de que a implantação da própria pedagogia libertária em escolas sob o comando do Estado e, portanto imersas em uma ideologia capitalista, é praticamente impossível sugerir práticas de aula que busquem "anarquismos": movimentos, pensares, amores, batalhas que movimentem o pensamento e abram linhas de fuga, tocando as pretensões libertárias. No caso das experiências descritas neste texto, utilizamos, como possíveis anarquismos, fotografias de pichações que sofreram manipulação digital, tornando-se uma "hiper-realidade".
pedagogia libertária; fotografia; escolas públicas