Tomando os convulsivos anos 60/70 como recurso analítico, o artigo discorre sobre o que propõe chamar de "individualismo psicologizante-li-bertário", o qual, embora não se esgotando nessas décadas, encontra aí uma forma privilegiada de expressão. Procurando depreender representações concernentes ao indivíduo, à sociedade, bem como à suarelação, o artigo argumenta pelo anúncio de uma ordem moral que, fundada em uma radical recusa a hierarquias e normalizações, assenta-se nos princípios da igualdade, da liberação e da antinormatividade, em nome de uma plena manifestação do sujeito e de seus 'desejos'.