Este artigo procura refletir acerca do estatuto do "Feminino" a partir do modo como ele se põe na linguagem. Não se trata, evidentemente, de uma apreciação pormenorizada do referido objeto. Ao contrário, nos limites deste lexto, procuramos antes fazer aparecer os gaps e impasses cognitivos que isso que reconhecemos como feminino ou feminilidade produz e sustenta no plano da significação. Procurou-se, então, tratar o feminino como um controvertido episódio do sentido por meio do qual se podem discutir os domínios da linguagem, seus problemas e limites.