O presente estudo discute as múltiplas articulações conceituais e metodológicas entre a prática clínica e a epidemiologia, afirmando que o modo de produção do saber epidemiológico é inadequado para a formação do discurso clínico. Posteriormente ele avalia o grau de legitimidade episte-mológica da proposta de hibridação consolidada na chamada "epidemiologia clínica", especialmente no que diz respeito à tentativa de tornar técnica a decisão corrente em abos os campos do diagnóstico e da terapêutica da prática clínica, que ficou conhecida como "clinimetria".