Este artigo aborda questões demográficas do envelhecimento, discute o processo de transição demográfica, as particularidades do Brasil em termos de suas diferenças regionais e mostra a importância de pesquisas que considerem estas diferenças tendo em vista sua importância não só a nível do país mas também no interior das grandes metrópoles brasileiras. Os autores defendem que os estudos epidemiológicos que tem a preocupação de fornecer informações para o planejamento mais criterioso para a organização de serviços devem se preocupar com esses fatos. Neste artigo apresentam os resultados de uma pesquisa recentemente realizada no Rio de Janeiro que ao invés de trabalhar com a cidade como um todo selecionou, através de indicadores sociais, econômicos e demográficos áreas homogêneas e representativos de três estratos da população. A partir daí pode-se identificar problemas específicos e demandas distintas. Recorte também foi feito por faixa etária e sexo mostrando que a distribuição de doenças e problemas dos idosos se dão de forma diferente. Ênfase foi dado à mulher idosa e as atividades diárias do idoso.