Este artigo procura situar os estudos epistemológicos do campo da Saúde dentro de uma história da filosofia e da racionalidade experimental. Através da apresentação de um novo paradigma científico, ontológico e epistemológico - paradigmas quântico e espinosiano, paradigmas da não-separabilidade, da continuidade do descontínuo -, isto é, de uma nova relação entre natureza e cultura, e por conseguinte de uma nova concepção do ser humano, da ciência e da razão, procura propor uma redefinição dos conceitos de vida e de morte, de saúde e de doença.
Saúde; vida; epistemologia; Espinosa; quântica