O objetivo deste estudo foi revelar que algumas manifestações corporais são percebidas como mais graves pelos pacientes. Observou-se que a percepção e a representação social da tuberculose interferem na cura. Foram entrevistados pacientes com tuberculose e seus familiares e discutiu-se como a concepção diversificada da origem e contágio da tuberculose influencia o processo terapêutico. A capacidade de lidar com as dificuldades são, sobretudo, preocupações ligadas à vida social. O médico aborda o processo biológico minimizando sua atenção ao paciente, tomando-o mais sujeito à passividade. Essas perspectivas demonstraram as diferenças entre doentes e médicos no processo de adoecimento e cura.
Tuberculose; representação social; adesão