A partir da discussão sobre a eficácia da psicanálise, a autora considera necessário o diálogo com as neurociências e a psicofarmacologia. Aponta como o critério de eficácia, entendido pela medicina baseada em evidências, apaga a dimensão da narratividade e, conseqüentemente, da subjetividade. Apresenta uma vinheta de um atendimento emergencial no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho como possibilidade de se manter a escuta psicanalítica no atendimento psiquiátrico.
Subjetividade; narratividade; eficácia