Acessibilidade / Reportar erro

Conservação in vitro do germoplasma de capim-elefante por meio da micropropagação de meristemas axilares

In vitro conservation of elephantgrass germplasm of micropropagation of axillary meristems

Na conservação m vitro do capim-elefante foi observado que, ao longo dos subcultivos sucessivos de meristemas picais, ocorre gradual perda de vigor nas plântulas. Essa limitação torna necessária a reintrodução de acessos na coleção, comprometendo a eficiência do processo. Visando solucionar o problema, foi conduzido um estudo com 51 cultivares de capimelefante, onde, na repicagem efetuada a cada 4 a 6 meses, foram inoculados meristemas axilares da plântula, dispostos horizontalmente sobre meio MS, adicionado ou não de ácido naftalenoacético (ANA). Neste ciclo, que durou 45 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: número e comprimento dos explantes, gemas brotadas por explante, início e vigor da brotação, número de brotos desenvolvidos e percentagem de morte. Os resultados sugerem que esse método melhorou o vigor acentuadamente; embora as respostas, com e sem adição de ANA ao meio, tenham sido muito variadas entre cultivares. Apenas a cv. Mercker Comum Pinda não apresentou resposta satisfatória, devendo ser futuramente submetida a outras alternativas para propagação. Com base na produção de brotos, as cvs. Napier e Sem Pêlo apresentaram o melhor desempenho, na presença de ANA. O método mostrou-se promissor também pelo uso mínimo de reguladores do crescimento, reduzindo custos e a possibilidade de mutações.

capim-elefante; cultura de tecidos; germoplasma; micropropagação; Pennisetum purpureum


Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais , 97105-900 Santa Maria RS Brazil , Tel.: +55 55 3220-8698 , Fax: +55 55 3220-8695 - Santa Maria - RS - Brazil
E-mail: cienciarural@mail.ufsm.br