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ATIVIDADE RESIDUAL DE IMAZAQUIN E ALACHLOR+ATRAZINE PARA PLANTIO SEQÜENCIAL DE CANOLA

CARRYOVER OF IMAZAQUIN AND ALACHLOR+ATRAZINE TO THE SUCCESSIONAL CANOLA CROP

No presente trabalho, avaliou-se o efeito residual dos herbicidas imazaquin (150 e 300g de equivalente ácido ha-1) e alachlor+atrazine (1430+1430 e 2860+2860g ha-1), aplicados respectivamente em soja e milho, visando a determinar o intervalo de tempo mínimo entre a utilização desses herbicidas e a semeadura de canola em rotação após essas culturas. Amostras de solo foram coletadas aos 15, 30, 60, 90 e 120 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas no campo e dez sementes de canola foram semeadas em cada vaso. A germinação da canola foi reduzida até 30DAA de imazaquin na dose recomendada (150g de equivalente ácido ha-1) e até 60DAA no dobro da dose recomendada. Em relação ao crescimento das plantas, o imazaquin reduziu em 30 e 32,5% (respectivamente para as doses de 150 e 300g de equivalente ácido ha-1) a produção de biomassa nas plantas crescidas em amostras de solo coletadas aos 15DAA. No entanto, a partir dos 30DAA, não houve nenhum sinal de fitotoxicidade nas plantas. Para alachlor+atrazine, os efeitos sobre a germinação e crescimento foram mais intensos nas amostras coletadas até os 30DAA, mas os sintomas de fitotoxicidade decresceram gradativamente e, a partir dos 90DAA, não se observou nenhum efeito negativo sobre as características avaliadas. Os resultados obtidos indicam que a semeadura da canola no campo pode ser feita 90DAA de imazaquin e alachlor+atrazine, sem que haja prejuízos na emergência ou no desenvolvimento da cultura por efeito de resíduos desses herbicidas no solo

Brassica napus; herbicidas; persistência; resíduos


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