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Microenxertia e sua caracterização morfológica em Araucaria angustifolia

Micrografting morphological characterization in Araucaria angustifolia

O objetivo deste trabalho foi determinar a melhor técnica para microenxertia em Araucaria angustifolia. Para isto, foram realizadas auto-enxertias em plantas germinadas in vitro, com 2, 6 e 12 meses de idade. Foram testados dois locais de enxertia no porta-enxerto: caule e hipocótilo, e dois tipos de enxertia: garfagem de topo com e sem fenda. A maior porcentagem de microenxertos com fenda aberta ocorreu nas microenxertias realizadas no hipocótilo. As maiores porcentagens de microenxertos sobreviventes foram obtidas nas microenxertias realizadas no caule, e o tipo de enxertia mais eficiente foi a garfagem de topo sem fenda. A presença de calo aparente foi resultado da interação dos três fatores testados, com maior presença de calo nas enxertias realizadas no hipocótilo. O crescimento dos microenxertos indicou o restabelecimento das conexões vasculares. O maior crescimento dos microenxertos foi obtido nas enxertias realizadas no caule em porta-enxertos de 6 meses com a garfagem de topo. As metodologias testadas permitem concluir que o processo de microenxertia em Araucaria angustifolia é eficiente e factível, podendo ser utilizado para a produção de mudas microenxertadas.

pinheiro-do-paraná; biotecnologia; micropropagação; cultura de tecidos


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