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Pré-resfriamento sobre a qualidade de pêssegos 'Chiripá'

Pre-cooling on 'Chiripá' peaches quality

O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física e química e a incidência de distúrbios fisiológicos em pêssegos 'Chiripá' submetidos a diferentes formas de pré-resfriamento. Os tratamentos avaliados foram: [1] resfriamento convencional em câmara frigorífica (-0,5°C e UR de 95%); [2] resfriamento sob ar forçado (-1,5°C) até a temperatura da polpa atingir 0°C; [3] resfriamento em água a 1°C (RA) até 15°C; [4] RA até 10°C; [5] RA até 5°C; [6] RA até 1°C. Os frutos foram analisados após 35 dias a -0,5°C, mais dois e quatro dias a 20°C. Verificou-se menor síntese de etileno nos frutos submetidos ao resfriamento lento e ao resfriamento com ar forçado, durante o período a 20°C. Nesses frutos, a quantidade de suco livre foi significativamente menor após quatro dias a 20°C, demonstrando uma aparente relação entre a reduzida síntese de etileno e a baixa suculência, o que é uma manifestação de lanosidade. Os frutos resfriados de forma lenta apresentaram firmeza da polpa mais elevada. Todas as formas de resfriamento com a água na temperatura de 1°C resultaram em maior porcentagem de frutos com manchas na epiderme, possivelmente em razão da baixa temperatura da água do pré-resfriador, indicando que o resfriamento em água não é recomendado para pêssegos 'Chiripá'.

Prunus persica; lanosidade; etileno; respiração; hidroresfriamento; resfriamento em ar forçado


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