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Amadurecimento de pêssegos 'Rubidoux' em resposta à presença de pressões parciais de CO2 durante o tratamento com 1-MCP

Ripening of 'Rubidoux' peaches in response to partial pressures of CO2 exposure during the treatment with 1-MCP

Algumas pesquisas citam que o breve retardo no amadurecimento de pêssego tratados com 1-MCP decorre do acúmulo de CO2 durante o tratamento; contudo, o efeito do 1-MCP pode ser prejudicado pela presença do CO2. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de pressões parciais de CO2 durante a aplicação de 1-MCP (1µL L-1) e da reaplicação de 1-MCP (1µL L-1), para controlar o amadurecimento de pêssegos 'Rubidoux'. Os tratamentos avaliados foram: sem aplicação de 1-MCP + 0,1kPa de CO2; 1-MCP + 0,1kPa de CO2; 1-MCP + 2,5kPa de CO2; 1-MCP + 7,5kPa de CO2; e aplicações diárias de 1-MCP por quatro dias + 0,1kPa de CO2. O aumento nas pressões parciais de CO2 durante a aplicação do 1-MCP diminuiu a sua eficiência na redução das taxas respiratória e de produção de etileno e no retardamento da perda de firmeza da polpa e da cor verde da epiderme dos frutos. Os teores de sólidos solúveis e de acidez titulável não foram influenciados pelos tratamentos. O efeito do 1-MCP sobre o amadurecimento em pêssegos 'Rubidoux', determinado por meio do amolecimento e pela alteração da cor, é anulado pelo avanço do tempo após o tratamento, possivelmente pela biossíntese de novos receptores ao etileno.

Prunus persica; etileno; pós-colheita; armazenamento


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