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Ingestão de matéria seca por novilhas de corte em pastagem de milheto

Dry matter intake by beef heifers in a Pearl Millet pasture

Em pastagem de milheto (Pennisetum americanun (L.) Leeke), foram avaliadas a ingestão de matéria seca (MS) da forragem por novilhas de corte e a massa de bocado. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo, com dois tratamentos de massas de lâmina foliar (600 e 1.000kg ha-1 de MS), mantidos por lotação contínua e com ajuste de carga, e três repetições de área. A ingestão de matéria seca foi estimada por meio do uso de óxido de cromo (Cr2O3) como indicador da produção fecal e da fibra em detergente ácido indigestível como indicador interno. Os parâmetros qualitativos avaliados na forragem foram a fibra em detergente neutro, a digestibilidade in vitro da matéria orgânica e o teor de proteína bruta. Bocados mais pesados foram observados quando o milheto foi manejado com 1.000kg ha-1 de MS de lâminas foliares, mesmo que as novilhas tenham ingerido a mesma quantidade de matéria seca, 1,8% do peso corporal, nas duas massas de lâminas foliares. A pastagem de milheto manejada com massas de lâminas foliares de 600 ou 1.000kg ha-1 de MS proporciona aos animais em pastejo oportunidade semelhante de consumo de forragem.

fibra em detergente ácido indigestível; fibra em detergente neutro; óxido de cromo


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