Neste artigo são elaboradas considerações a propósito da importância teórica e metodológica de contextualizar o indivíduo, sob uma abordagem sócio-histórica. Registra-se uma dupla concepção desse objeto de estudo: os "homens reais", "indivíduos concretos", vivendo no mundo da alienação que os deforma, mutila e limita sua evolução; e o "homem representativo", "total" ou "verdadeiro", que corresponde à imagem de suas possibilidades históricas. Tenta-se aqui, apenas iniciar a discussão sobre tal objeto, sem nenhuma intenção de esgotá-lo, ou mesmo de dar conta da infinidade de facetas que o compõem.
psicologia e marxismo; apropriação; valores individuais e sociais; indivíduo representativo