Neste artigo pretende-se mostrar que, para Winnicott, o fundamento do processo de simbolização está na atividade que caracteriza a expansão da área dos fenômenos transicionais. Enquanto para Klein, a relação com objetos que são símbolos de outros objetos ocorre como defesa contra a angústia derivada das relações objetais, para Winnicott, esta relação deriva da atividade do brincar e da criatividade a ela associada. Essa diferença caracteriza a maneira como cada um desses autores concebe a entrada do homem na vida cultural, e como eles concebem os objetivos do método de tratamento psicanalítico.
símbolo; Klein; Melanie; ansiedade; Winnicott; Donald Woods; recreação