Procurou-se verificar se a medida física "densidade aparente" poderia ser utilizada como parâmetro capaz de analizar a composição química bromatológica dos farelos de algodão 40% (FA), de soja (FS) e de arroz cru (FAr), provenientes de diversas regiões do país. Os tratamentos consistiram na adição das respectivas cascas de farelo aos níveis de 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 100, simulando fraudes em delineamento inteiramente casualizado. As análises foram efetuadas no laboratório da Purina Nutrimentos Ltda, em Paulínea. Avaliou-se o efeito da adição crescente da casca sobre os valores de densidade, e desta sobre a composição em umidade (U), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB) e matéria mineral (MM). As amostras foram analisadas separadamente, pois apresentaram efeito de origem (P? 0,05) sobre a densidade de FA e FS, mas tendência positiva sobre a densidade do FAr. Verificou-se correlação alta da densidade com PB e FB de FS e FA (R² ? 80 a 70%, respectivamente). Com as demais determinações para o FAr não houve correlação sinificativa. Exceto para FAr, a medida da densidade, de determinação rápida, fácil e barata; permite avaliação prévia do nível proteico e de adição de cascas nos dois suplementos protéicos mais utilizados no país.
farelo de algodão; farelo de soja; farelo de arroz; densidade aparente; análise química bromatológica; análise física de alimento