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RESPOSTA DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NO CULTIVO DE FEIJÃO IRRIGADO NO INVERNO

Ensaios em campo, sob irrigação por aspersão, foram conduzidos nos municípios de Ribeirão Preto, Votuporanga (1990, 1991) e Pindorama (1992, 1993), em São Paulo, nos solos latossolo roxo, latossolo vermelho-escuro fase arenosa e podzolizado de Lins e Marília, var-Marília, respectivamente, no período de maio a agosto, visando estudar o efeito da aplicação de micronutrientes, via solo e foliar, no rendimento do feijoeiro cultivar IAC-Carioca. Os tratamentos foram avaliados em delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. Os tratamentos aplicados ao solo constaram de: testemunha com adubação básica e sem adição de micronutrientes; testemunha sem adubação básica e sem adição de micronutrientes; 20 kg ha-1 de borogram (8% B); 20 kg ha-1 de zincogram (20% Zn); 30 kg ha-1 de FTE-BR-12; 60 kg ha-1 de FTE-BR-12; e de aplicações foliares de uma solução contendo N (1 kg ha-1), P (0,5 kg ha-1), K (1,4 kg ha-1), aos 15, 25 e 35 dias após emergência, e de outra que, além de N,P,K incluiu uma mistura de micronutrientes contendo boro, molibdênio e zinco. Os resultados evidenciaram que a produtividade do feijoeiro irrigado no inverno pode ser incrementada pela adição da mistura de micronutrientes FTE-BR-12, na dosagem de 30 kg ha-1. A aplicação da mistura de micronutrientes incluindo o molibdênio, pode contribuir efetivamente para um aumento nos teores de nitrogênio das folhas de feijoeiro irrigado cultivado em solos com baixa fertilidade natural, como o de Pindorama.

Feijão; Phaseolus vulgaris L.; micronutrientes; irrigação


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