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AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CENTEIO, TRITICALE, TRIGO COMUM E TRIGO DURO QUANTO À TOLERÂNCIA AO ALUMÍNIO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA

Estudou-se o comportamento diferencial entre 9 genótipos de centeio, 2 de triticale, 5 de trigo comum (Triticum aestivum L.) e um de trigo duro (Triticum durum L.), empregando-se soluções nutritivas arejadas, com concentrações de alumínio (0, 3, 6, 10, 15 e 20 mgL-1), à temperatura constante de 25 ± 1oC e pH 4,0. A tolerância foi medida pela capacidade das raízes primárias continuarem a crescer em solução sem alumínio, após 48 horas em solução contendo uma concentração conhecida de alumínio. Todos os cultivares de centeio Branco, Bagé, FA (In Chansti), Soron, Padrela, Montalegre, Vila Pouco de Aguiar, Gimonde e Lamego e os cultivares de trigo BH-1146 e IAC-227 foram considerados muito tolerantes, por exibirem crescimento radicular após o tratamento em solução contendo 20mgL-1 de Al3+. Os genotipos de centeio Padrela, Montalegre e Vila Pouco de Aguiar foram os mais tolerantes, em função dos seus maiores índices de tolerância relativa. Os cultivares de triticale IAC-1 e CEP-15 e os cultivares de trigo comum IAC-5 e IAC-24 apresentaram uma tolerância intermediária, exibindo crescimento da raiz primária na presença de 15 mgL-1 de Al3+, porém não a 20. Os cultivares Anahuac (trigo comum) e Yavaros "S" (trigo duro) mostraram-se sensíveis ao Al3+ , não apresentando crescimento das raízes primárias após tratamento em soluções contendo 3 mgL-1 de Al3+.

centeio; triticale; trigo comum; trigo duro; alumínio; toxicidade


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