O texto associa o feminismo de Adalzira Bittencourt ao movimento modernista, tecendo relações entre sua utopia-- não só de uma sociedade sob o poder das mulheres, mas também sua utopia de modernidade-- e o sonho nacional que projetou a nação na década de 1920. Tece também relações entre o feminismo de Adalzira, na linha do Partido Republicano Feminino dos anos 1920 e 1930, e o discurso hegemônico que enfatizou a maternidade como missão da mulher no projeto de regeneração nacional, ou do cultivo da raça, sob as leis da eugenia ou da higiene que se espalharam pelo mundo ocidental.
feminismo; modernismo; eugenia; nacionalismo