O objetivo deste artigo é realizar um balanço das principais transformações ocorridas nos últimos 15 anos no sistema de gênero hegemônico no pentecostalismo. Inicialmente, procuro apresentar o perfil demográfico e socioeconômico dos pentecostais. Em seguida, discuto as conseqüências da opção religiosa dos homens e das mulheres e chamo atenção para os limites do processo de reconfiguração das subjetividades femininas e masculinas no interior das comunidades. O exame das tendências de crescimento do sacerdócio feminino e da participação política das mulheres pentecostais complementa esta análise e ajuda no entendimento das ambivalências na revisão das representações e relações de gênero nesses grupos religiosos.
relações de gênero; pentecostalismo; política