O artigo indaga pela representação da mulher nas pinturas e gravuras sobre a bruxaria dos séculos XVI e XVII, procurando estabelecer uma tipologia iconográfica e percorrendo a construção de estigmas negativos imputados no corpo feminino e na sua degradação natural. O texto, apoiado em fontes visuais como pinturas e gravuras, principalmente da Renascença alemã, demonstra como as índias do Novo Mundo foram associadas com as bruxas da Europa e com o deus clássico Saturno, através do mito do canibalismo.
bruxas; Inquisição; canibalismo; índias velhas; Renascimento alemão; arte