Este artigo traz para o debate as concepções de alguns autores sobre desenvolvimento sustentável e, a partir de uma pesquisa realizada em três países (Brasil, México e Cuba), ressaltamos o protagonismo das mulheres camponesas junto à produção de alimentos e ao manejo de recursos naturais; a força dos movimentos de mulheres camponesas na conquista de direitos; e a decisiva participação das mulheres na definição e propostas de políticas públicas que garantam a equidade de gênero no meio rural. Uma breve análise comparativa nos leva a deduzir que o modelo de desenvolvimento, nos três países, ainda prioriza a figura masculina no espaço agrícola, no que se refere à titularidade da terra, ao acesso à crédito e à aquisição de equipamentos ou outros recursos materiais. Sugere-se que, tanto em Cuba, um país socialista, como no México e Brasil, países capitalistas, os pressupostos das políticas sociais direcionadas para as trabalhadoras rurais devem levar em conta as necessidades básicas das mulheres camponesas para garantir um desenvolvimento mais humano e sustentável
gênero e meio ambiente; desenvolvimento sustentável; políticas públicas; necessidades básicas